
Atualmente, o reajuste considera apenas o crescimento do
valor aluno ano do Fundeb, que representa 22% ao ano.
Para Canziani, o modelo utilizado hoje é inadequado porque
desconsidera a capacidade orçamentário-financeira de estados e municípios. Por
outro lado, segundo o autor, a correção apenas pela inflação não é suficiente
para recuperar o poder aquisitivo dos professores.
“A inflação no ano passado foi de 6,08% (INPC) e o orçamento
de estados e municípios cresceu em média 10%. Logo, 22% (variação do Fundeb)
está acima do limite da responsabilidade fiscal e orçamentária do gestor”,
argumenta.