A
partir desta sexta feira dia 04 de setembro, os médicos peritos do INSS
entrarão em greve por tempo indeterminado. Foi o que ficou acertado com
a categoria. Deste modo, os médicos se juntam aos demais funcionários do INSS
que estão em greve desde o mês de julho deste ano. Assim sendo, o movimento
deflagrado pelos servidores do órgão chega a quase dois meses de
paralisação. E não há nenhuma negociação concreta que possa tentar resolver o
impasse.
As reivindicações dos servidores do INSS são de um reajuste de 27%,, a
incorporação de gratificações e a realização de concurso público para aumentar
o efetivo de funcionários na ativa. Segundo eles, há uma deficiência de pessoal
nas agências de atendimento. O movimento grevista aumentará a pressão
sobre o governo, por causa da adesão dos médicos peritos. Deste modo, os
procedimentos de perícia médica para a obtenção de pedidos de auxílio doença,
renovação de benefícios por incapacidade e aposentadoria por invalidez estarão
totalmente paralisados.
Quando iniciou o movimento em julho, ficou acertado que os serviços
burocráticos nas agências de atendimento pelo país funcionariam parcialmente,
atendendo os casos mais urgentes. Estes compreenderiam a realização de perícias
médicas, para que os casos mais graves não deixassem de ser atendidos. As
reivindicações da classe médica do INSS se juntam aos demais funcionários que
já se encontram em greve.
Segundo a avaliação do próprio INSS, cerca de 70% das agências em todo o Brasil
estariam paralisadas no mês de agosto. O movimento grevista obteve a adesão de
19 estados e do Distrito Federal, conforme a organização da categoria. O INSS
se comprometeu, com os segurados, de pagar todos os valores atrasados e que não
foram repassados aos mesmos.
Devido à paralisação, em muitos estados brasileiros, o agendamento dos pedidos
de aposentadoria só poderão ser marcados para o ano de 2016.
Segundo o movimento grevista, a única proposta feita até agora foi um reajuste
em torno de 21,3%, por parte do Ministério do Planejamento e que seria
repassado em parcelas. A mesma não foi aceita pela categoria que decidiu pela continuidade do movimento.
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