Ceará Acontece: Marina Silva declara “voto crítico” em Fernando Haddad neste segundo turno

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Marina Silva declara “voto crítico” em Fernando Haddad neste segundo turno


Marina foi ministra do Meio Ambiente de Lula. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
A candidata derrotada no primeiro turno, Marina Silva (Rede), declarou “voto crítico” em Fernando Haddad (PT) neste segundo turno. “A Rede Sustentabilidade já recomendou a seus filiados e simpatizantes que não votem em Bolsonaro, pelo perigo que sua campanha anuncia contra a democracia, o meio-ambiente, os direitos civis e o respeito à diversidade existente em nossa sociedade”, diz posicionamento oficial publicado em seu Facebook.

No texto, Marina faz críticas aos dois candidatos à Presidência da República. Diz que Jair Bolsonaro (PSL) representa perigo contra a democracia e ameaça de desmonte da estrutura de proteção ambiental “conquistada ao longo de décadas”.

Ela também falou sobre o cristianismo professado pelo candidato militar. “É um engano pensar que a invocação ao nome de Deus pela campanha de Bolsonaro tem o objetivo de fazer o sistema político retornar aos fundamentos éticos orientados pela fé cristã que são tão presentes em toda a cultura ocidental”, ataca a ex-senadora.

Sobre Haddad, avalia que a campanha do petista evoca discurso democrático e de direitos sociais, além de falar de boas políticas públicas “que, de fato, realizaram na área social em seus governo”.

Entretanto, a exemplo do que falou em debates televisivos deste ano, fala que falta autocrítica ao Partido dos Trabalhadores em relação aos erros cometidos no período em que governou o País. “Escondem e não assumem os graves prejuízos causados pela sua prática política predatória, sustentada pela falta de ética e pela corrupção que a Operação Lava-Jato revelou”. Ela diz também que a cúpula petista construiu um projeto de poder pelo poder.

Assim, Marina confirmou “voto crítico” ao candidato que, segundo o texto, não prega a extinção de direitos indígenas, a repressão aos movimentos e a discriminação contra mulheres, negros e pobres.





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