Ceará Acontece: Família suspeita de usar laranjas em fraudes de R$ 132 milhões é alvo de operação no Ceará

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Família suspeita de usar laranjas em fraudes de R$ 132 milhões é alvo de operação no Ceará

 

A quantia milionária teria sido movimentada nos últimos oito anos. Duas pessoas foram presas em flagrante e R$ 2 milhões foram bloqueados


Quadrilha comandada por pessoas de mesma família suspeita de usar laranjas para fraudar licitações milionárias foi alvo de operação realizada em Fortaleza, Caucaia, Itatira e Pacatuba. O esquema é investigado na Operação Hasta, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE). De acordo com as investigações, o grupo movimentou R$ 132 milhões nos últimos oito anos. Duas pessoas foram presas em flagrante e R$ 2 milhões foram bloqueados.

 

Os municípios nos quais as licitações eram fraudadas não foram divulgados pela Polícia, embora os investigados tenham residência nos quatro municípios referidos. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em residências. Foram alvo de sequestro judicial 38 veículos e um imóvel. Houve bloqueio do dinheiro em centenas de contas bancárias pertencentes aos alvos da investigação.

 

A operação, deflagrada na terça-feira, 6, apreendeu dinheiro em cédula, 1.500 dólares falsificados, oito armas de fogo — duas espingardas calibre 12, uma espingarda calibre 22, uma espingarda calibre 28, um revólver calibre 32, um revólver 38, pistola calibre 22 e rifle calibre 40. Foram ainda apreendidos munições, telefones celulares, computadores e documentação.

Uma das pessoas foi presa ao atirar contra os policiais ao ser abordada em Itatira. Ela foi enquadrada por tentativa de homicídio e porte ilegal de armas. A outra pessoa foi presa por falsificação de moeda, em flagrante lavrado na Polícia Federal.

 

O flagrante foi registrado na Delegacia Regional de Canindé. A identidade dos presos é preservada para não atrapalhar as investigações.

 

O nome da operação, Hasta, é referência a expressão de origem árabe, que significa "sob a lança", segundo a qual debaixo da lança nada deve ser oculto. Não deve, assim, haver suspeitas nos contratos.

Com informações sspds e O POVO -Foto: Angélica Feitosa

Nenhum comentário: