Ceará Acontece: Justiça do Ceará aceita três denúncias do MPCE contra investigados na operação Casa de Palha

terça-feira, 2 de julho de 2019

Justiça do Ceará aceita três denúncias do MPCE contra investigados na operação Casa de Palha


A Justiça do Ceará aceitou nesta terça-feira (2) três denúncias apresentadas pelo Ministério Público Estadual do Ceará (MPCE) contra sete pessoas investigadas na operação Casa de Palha. A denúncia foi recebida pela 3ª Vara da Comarca de Quixadá.

No dia 24 de abril deste ano, a Polícia Civil deu início à Operação Casa de Palha para investigar a existência de crimes de fraude em licitações, dentre outros ilícitos, na Prefeitura e na Câmara Municipal de Quixadá.

Denúncias

Na primeira denúncia, Francisco Ivan Benício de Sá, vereador e presidente da Câmera Municipal de Quixadá, Paula Renata Bento Bernardo, apontada pelo MP como funcionária-fantasma da Câmara, Antônio Almeida Viana, chefe de gabinete do legislativo municipal, e Ricardo de Sousa Araújo, sócio da Construtora Araújo LTDA viraram réus por crimes de peculato, desvio de dinheiro, lavagem e falsidade ideológica. A denúncia foi recebida pelo MP no último dia 18 de junho.

A Justiça do Ceará também aceitou a denúncia feita pelo MP contra o empresário Ricardo de Sousa Araújo, o vereador Francisco Ivan Benício de Sá e o filho, Francisco Ivan Benício de Sá Filho. Eles são acusados de crimes de peculato, desvio e lavagem de dinheiro.

Na terceira denúncia, foram denunciados Felipe Brito de Sá e Jonatas Ferreira de Lima, ambos sócios da FJ Engenharia Assessoria e Serviços LTDA-ME, e Ricardo de Sousa Araújo. Eles são acusados de frustrar ou fraudar o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter vantagens. O Juízo recebeu a denúncia no último dia 21 de junho, determinando a revogação da prisão preventiva de Felipe Brito de Sá e Jonatas Ferreira de Lima.

Ricardo de Sousa Araújo, sócio da Construtora Araújo LTDA, aparece nas três denúncias feitas pelo Ministério Público.

As denúncias do MPCE incluem áudios de ligações telefônicas entre os apontados. O Ministério solicitou o levantamento do sigilo dos autos, e informou que a análise do material apreendido ainda está em andamento e que outras denúncias poderão ser oferecidas em breve.
*Com informações: G1/CE e MPCE


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