Ceará Acontece: Alta da Covid em países da Europa e da Ásia vira alerta de que a pandemia não acabou; entenda em 4 pontos

quarta-feira, 16 de março de 2022

Alta da Covid em países da Europa e da Ásia vira alerta de que a pandemia não acabou; entenda em 4 pontos

 

Movimentação de pedestres na Avenida Paulista em São Paulo (SP), nesta quarta (9) — Foto: Celso Tavares/g1

Depois de um período de intensas flexibilizações nas medidas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus, diversos países europeus e asiáticos estão registrando um aumento considerável de casos da doença, o que desperta novamente a preocupação sobre o ressurgimento de uma nova onda da Covid.

 

Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que a questão tem a ver com uma congruência de fatores, como a estagnação da cobertura vacinal, flexibilizações sanitárias e mudança comportamental da população.


 Como fica o cenário para o Brasil?

Para os especialistas, o cenário epidemiológico vindo da Europa e da Ásia serve de alerta para as próximas semanas no Brasil.

 

"É importante acompanhar a dinâmica da pandemia por lá, e observar como os casos irão se comportar no Brasil", diz o virologista Anderson Brito.


Dados coletados pela Universidade de Maryland em parceria com o Facebook já indicam uma reversão de tendência para alguns estados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. A pesquisa é feita com usuários da rede social e avalia os sintomas desses respondentes, o que serve como um alerta antecipado.

 

“Tomara que seja só uma oscilação, mas a gente tem um risco de ter esse mesmo cenário, sim”, aponta Schrarstzhaupt. “O Chile já está assim. O país está com quase 90% de cobertura de duas doses, quase 80% de terceira dose, e mesmo assim eles estão com um nível de óbitos similar a primeira onda e um nível de casos muito alto”.

 

Para o virologista Anderson Brito, além de observarmos com cautela essas possíveis reversões de forma local, possíveis revisões de flexibilizações poderão ser necessárias, caso se confirme essa tendência. Ele ressalta que parcelas da população brasileira, como idosos e imunossuprimidos, são mais vulneráveis ao coronavírus, o que, frente a um aumento de casos destaca a necessidade tais medidas sanitárias.

 

“Controlar a transmissão do vírus com medidas farmacológicas (ampliando a cobertura vacinal) e não-farmacológicas (como uso de máscara em ambientes fechados) é essencial para garantir a segurança daqueles grupos, e da população geral, frente a uma pandemia que ainda não acabou”, afirma Anderson Brito.

 

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