
Conforme o
MP, o crime seria praticado por candidatos inscritos no concurso, que
receberiam as respostas das questões da prova, através de um ponto eletrônico.
A quadrilha cobrava 30 mil reais para os candidatos participantes da fraude.
Na operação,
foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, expedidos
pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Fortaleza. Com os acusados, foram apreendidos
o material e com o líder da quadrilha foram encontrados quarenta e um pontos
eletrônicos.
Conforme o
promotor de Justiça, Manoel Epaminondas Vasconcelos Costa, além do trabalho
investigativo para prender a quadrilha, o certame teve cuidados adicionais.
"O edital previa que os candidatos não poderiam ter acesso ao prédio com
qualquer equipamento eletrônico. A organização do concurso, a cargo da Fundação
Carlos Chagas, também usou detector de metais. Sabemos que isso causou
transtornos para os candidatos, mas foi necessário para garantir a lisura do
certame já que o Gaeco conhecia a forma de atuação da quadrilha e detinha
informações de que ela agiria no início da manhã do concurso", disse.
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