Um dos grandes atrativos da rede social Facebook é
facilidade com que qualquer pessoa, mesmo não tendo conhecimentos de
programação, pode criar um aplicativo e levar diversão a todos os usuários.
Graças a essa característica, cada usuário tem à sua disposição centenas de
aplicativos para todos os gostos e estados de espírito.
O problema é que esses aplicativos às vezes são
desenvolvidos por picaretas e gente mal intencionada para atingir objetivos
escusos abusando da ingenuidade e boa vontade das pessoas. A grande dificuldade
é dizer se um aplicativo específico é apenas uma forma inocente de diversão ou
se tem algum objetivo oculto. Vejamos um exemplo prático dessa dificuldade:
Convite para acessar um aplicativo no mural do Facebook
Na figura acima, vemos um alerta inocente de uma amiga que
acessou um aplicativo divertido para “revelar seu nome de índio”. No Facebook,
você recebe dezenas ou centenas de avisos desse tipo por dia, por isso, não é
possível saber, de antemão, se o aplicativo é “bom” ou “ruim”. A única
referência que tenho sobre o aplicativo é a indicação de minha amiga, que não
costuma sugerir furadas, por isso decido clicar no link para o aplicativo.
Como se vê na figura acima, o problema aparece logo após
você autorizar o acesso do aplicativo a seu perfil – uma etapa obrigatória em
todos os aplicativos do Facebook. Nessa etapa, exige-se do usuário que insira
seu email e CEP num formulário antes de poder visualizar o seu “nome de índio”.
É nesse momento que você precisa parar e perguntar: “OPA!
Pra que diabos eles precisam do meu endereço de email e do meu código
postal????”
Esta é uma boa pergunta a ser feita aos autores do
aplicativo. Pra que, diabos, vocês precisam do email e do CEP dos usuários?
Certamente, essa NÃO É uma informação essencial para o aplicativo funcionar!
Como veremos, a geração do nome NÃO É baseada nessas informações!
Na figura acima, você vê a tela intermediária, em que você
já enviou os dados para o aplicativo. Nesse ponto, não há mais oportunidade de
arrependimento.
Bem, você chegou até o ponto em que recebeu seu nome de
índio. Caso não goste do nome, basta clicar em “Obter um novo” quantas vezes
quiser. O aplicativo tem um banco de dados com grande quantidade de nomes
engraçadinhos e variações, por isso pode clicar à vontade.
Essa característica do programa é a prova de que ele NÃO precisa
do seu email e do seu CEP para funcionar e que essa é uma exigência ABUSIVA dos
autores do aplicativo.
Finalmente satisfeito com seu “nome de índio”, você clica em
compartilhar seus dados no seu perfil, desta forma divulgando gratuitamente o
aplicativo para todas as suas centenas de contatos!
Agora pare e pense: o que você REALMENTE fez ao acessar esse
aplicativo?
1) Permitiu que desconhecidos tivessem acesso a seus dados de perfil. Especificamente, seu sexo e sua idade, duas variáveis importantíssimas para quem trabalha com marketing.
2) Ao revelar seu CEP, você abriu sua localização geográfica (cidade e estado), outra informação importantíssima para quem trabalha com marketing. Por exemplo, uma definição típica de público-alvo de marketing seria “Mulheres de 18 a 25 anos moradoras da cidade de São Paulo”.
3) Divulgou seu email para pessoas desconhecidas, sem que elas dissessem o que pretendem fazer com essa informação.
4) Vocẽ fez propaganda gratuita do aplicativo possibilitando que todos os seus amigos e conhecidos também possam fazer a mesma coisa que você,
5) Agora, pasme: você fez TUDO ISSO em troca de uma promessa de uma frasezinha engraçada no seu mural do Facebook!
É lógico que os autores desse aplicativo específico podem ser bem intencionados e tudo mais.
Mas você há de convir que não há NADA que os impeça de vender todos os emails coletados por intermédio desse aplicativo para anunciantes e spammers, pois foi VOCÊ quem cedeu as informações sem exigir uma única garantia de privacidade sequer!
Por isso, o mínimo que posso recomendar a você nesses casos é que, pelo menos, jamais insira informações críticas nos formulários desses aplicativos. Caso solicitado, escreva apenas seu primeiro nome e, mesmo assim, pense duas vezes se realmente precisa de mais uma frase engraçadinha no seu mural do Facebook.
1) Permitiu que desconhecidos tivessem acesso a seus dados de perfil. Especificamente, seu sexo e sua idade, duas variáveis importantíssimas para quem trabalha com marketing.
2) Ao revelar seu CEP, você abriu sua localização geográfica (cidade e estado), outra informação importantíssima para quem trabalha com marketing. Por exemplo, uma definição típica de público-alvo de marketing seria “Mulheres de 18 a 25 anos moradoras da cidade de São Paulo”.
3) Divulgou seu email para pessoas desconhecidas, sem que elas dissessem o que pretendem fazer com essa informação.
4) Vocẽ fez propaganda gratuita do aplicativo possibilitando que todos os seus amigos e conhecidos também possam fazer a mesma coisa que você,
5) Agora, pasme: você fez TUDO ISSO em troca de uma promessa de uma frasezinha engraçada no seu mural do Facebook!
É lógico que os autores desse aplicativo específico podem ser bem intencionados e tudo mais.
Mas você há de convir que não há NADA que os impeça de vender todos os emails coletados por intermédio desse aplicativo para anunciantes e spammers, pois foi VOCÊ quem cedeu as informações sem exigir uma única garantia de privacidade sequer!
Por isso, o mínimo que posso recomendar a você nesses casos é que, pelo menos, jamais insira informações críticas nos formulários desses aplicativos. Caso solicitado, escreva apenas seu primeiro nome e, mesmo assim, pense duas vezes se realmente precisa de mais uma frase engraçadinha no seu mural do Facebook.
Fonte: spamquerecebe
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