A corrida à
Presidência da República ganhou, nesse final de semana, mais quatro candidatos.
As convenções movimentaram militantes e convencionais do PSDB, PSC, PV e PSTU.
Os tucanos, sem definição do candidato a vice-presidente, lançaram o
ex-governador de Minas Gerais e senador Aécio Neves. O PSC entra na disputa com
o pastor Everaldo. O PV vai concorrer ao Palácio do Planalto com o ex-deputado
federal Eduardo Jorge, enquanto o PSTU vai mais uma vez de Zé Maria.
Empolgados
com o crescimento da candidatura de Aécio Neves, que chegou a 20% de intenções
de votos, de acordo com pesquisas do Instituto Datafolha, Ibope e Vox Populi,
os tucanos reuniram mais de 5 mil militantes em São Paulo, mas saíram da
convenção sem definir o candidato a vice-presidente.
Um dos nomes
cotados é o ex-governador e ex-senador cearense Tasso Jereissati. Outros dois
nomes são Henrique Meireles (PSD), ex-presidente do Banco Central no Governo
Lula, e o senador Aloisio Nunes, do PSDB – ambos de São Paulo. O PSDB tem até o
dia 30 de junho para comunicar ao TSE a escolha do vice.
A decisão de
adiar a escolha do vice é estratégia e está dentro do planejamento do PSDB para
avaliar se a melhor alternativa é um nome do Sul e Sudeste, ou do Nordeste. A
demora faz parte, ainda, das articulações que o PSDB realiza em São Paulo para
atrair o grupo do ex-prefeito e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
Kassab, que prometeu apoiar à reeleição da presidente Dilma Rousseff, é cotado
para candidato na chapa de reeleição do Governador Geraldo Alckmim. Se o PSD o
indicar, a vice de Aécio Neves, na corrida ao Palácio do Planalto, poderá ficar
para o Nordeste. O nome mais cotado é de Tasso Jereissati.
CONVENÇÃO
Durante a
Convenção Nacional, Aécio Neves fez críticas ao Governo Dilma e recorreu aos
seus laços políticos com os mineiros que construíram história na vida pública
do País para definir o começou da sua caminhada rumo ao Palácio do Planalto. “A
minha responsabilidade, se já era grande, hoje é ainda maior. Se coube a JK
(Juscelino Kubitschek), há 60 anos, permitir o reencontro do Brasil com
desenvolvimento, coube a Tancredo (Neves), 30 anos depois, fazer o país se
reencontrar com a democracia. Outros 30 anos se passaram, agora vamos conduzir
o país a decência.”, disse Aécio Neves, que, com 54 anos de idade, disputa a sua
primeira eleição presidencial.
O controle
da inflação, segundo Aécio Neves, está sendo perdido e o País precisa de
moralidade e ética na política. “No lugar de um novo e prometido salto,
perdemos o rumo. Inflação está de volta atrasando a agenda nacional. O Brasil
não aceita mais o Estado cooptado e aparelhado. Quer o fim dos escândalos em
série e corrupção endêmica. Por todo território nacional, vemos um enorme
cemitério de obras inacabadas”, criticou o tucano.
PSTU X Zé
Maria
O PSTU
lançou, mais uma vez, pela quarta vez, a candidatura do sindicalista José
Maria, Zé Maria, à Presidência da Repúbica. Ele concorreu ao Palácio do
Planalto nas eleições de 1998, 2002 e 2010. Zé Maria mantém o mesmo discurso,
defendendo um Estado menos privatizado e a luta contra os banqueiros.
“Queremos
mudança. É preciso que o Brasil tenha um governo que tenha coragem de romper
com banqueiros e as grandes empresas. Para fazer com que a riqueza e os
recursos que o nosso país tem possam garantir saúde, educação, moradia, transporte
coletivo, reforma agrária e aposentadoria, ou seja, vida digna para o povo
brasileiro”, disse Zé Maria.
(Ceará agora)
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