Os recursos ainda não pagos
para o Abono Salarial do PIS/Pasep ano-base 2016, no Ceará, somam mais de R$
400,9 milhões, a 524.800 mil trabalhadores. Nesta quinta-feira (18), o
Ministério do Trabalho libera o sétimo lote do benefício a trabalhadores da
iniciativa privada nascidos nos meses de janeiro e fevereiro e servidores com
inscrição de final 5.
No Estado, mais de R$ 345,7
milhões do Abono já foram pagos, beneficiando 452.641 trabalhadores cearenses.
Montante representa 46,30% do total que deve ser quitado referente ao ano-base
de 2016.
"O Abono Salarial é um
direito do trabalhador e pode ser um reforço no orçamento de muitas famílias,
além de ajudar a movimentar a economia do Brasil", afirma o ministro do
Trabalho substituto, Helton Yomura.
Na soma total do País, do total
de recursos que ainda podem ser retirados, quase metade (46,8%) é para a Região
Sudeste, segundo levantamento preliminar do Ministério do Trabalho. São R$ 4,61
bilhões para 6,34 milhões de trabalhadores. A maior parte está no estado de São
Paulo, que ainda tem R$ 2,33 bilhões para 3,23 milhões de beneficiários.
A Região Nordeste tem a segunda
maior fatia, com R$ 2,25 bilhões para 2,97 milhões de trabalhadores. Os saques
no Nordeste já atingiram R$ 1,93 bilhão para 2,55 milhões de pessoas, o
equivalente a 46,20% dos beneficiários no período.
A maior parte dos recursos no
Nordeste vai para a Bahia, onde 791,64 mil pessoas poderão sacar R$ 598,75
milhões. Os baianos têm o quinto maior volume do país. Ficam atrás dos
paranaenses, que ainda poderão retirar R$ 607,59 milhões para 842,89 mil
trabalhadores.
Minas Gerais é o estado com o
segundo maior valor - R$ 1,14 bilhão para 1,55 milhão de pessoas. Depois vem o
Rio de Janeiro, com 1,24 milhão de trabalhadores que têm um total de R$ 908,08
milhões a receber.
Já para as Regiões Centro-Oeste
e Norte os valores ainda não sacados são inferiores a R$ 1 bilhão, enquanto que
no Sul o montante é de R$ 1,6 bilhão.
Disponibilidade
O Abono Salarial está sendo
pago a quem estava inscrito há pelo menos cinco anos no PIS/Pasep e trabalhou
formalmente por pelo menos um mês naquele ano com remuneração média de até dois
salários mínimos. Trabalhador também precisa que os dados tenham sido
informados corretamente no Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Fonte: DN
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