Estados e municípios precisam
comprovar que investiram 25% do orçamento em educação Sumaia Villela / Agência
Brasil
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Mais da metade dos municípios
do país já fizeram a prestação de contas sobre os gastos em educação de 2017 ao
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da
Educação. Até a tarde de hoje (23), o número de municípios que tinham
regularizado sua situação era de 3.165, o que representa 56,8% das cidades do
país.
O prazo para a prestação de
contas referentes ao último bimestre de 2017 terminou no dia 30 de janeiro, mas
os municípios que ainda não encaminharam as informações por meio do Sistema de
Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) podem regularizar a
situação a qualquer momento. O sistema está aberto 24 horas por dia e, segundo
a área técnica do Siope, o FNDE recebeu cerca de 100 transmissões diárias nos
últimos dias.
Estados e municípios que não
encaminham as informações nos prazos estabelecidos ou não conseguem comprovar
que investiram 25% do orçamento em educação ficam inadimplentes no Serviço
Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), do governo
federal. Com isso, ficam impossibilitados de firmar novos convênios com órgãos
federais e podem deixar de receber recursos de transferências voluntárias da
União por tempo indeterminado. Os repasses só são liberados após a transmissão
dos dados pendentes.
Esse é o primeiro ano em que o
prazo para o envio das informações pelas prefeituras ao Siope termina em
janeiro. Até ano passado, o limite era até abril. Segundo a Confederação
Nacional de Municípios (CNM), 15,4% dos municípios conseguiram fazer a
transmissão de dados até o dia 30 de janeiro. De acordo com a entidade, o
encurtamento de prazo e o elevado número de novos prefeitos engrossam as
estatísticas de municípios que não conseguiram cumprir a data estipulada pelo
FNDE.
Estados
Os estados com o menor
percentual de municípios que fizeram a prestação de contas são Amapá (18,7%),
Piauí (18,7%) e Amazonas (19,3%). Entre os com maior percentual estão Sergipe
(88%), Ceará (74,4%) e Tocantins (74,1%).
A CNM alerta que o Siope não
aceita receber a prestação de contas mais recente se houver pendências antigas.
Portanto, para regularizar a situação do município, o gestor deve organizar o
envio de todos os bimestres em aberto.
Agencia Brasil / Amanda
Cieglinski - Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
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