![]() |
Um em cada três municípios do país não
gera receita nem para pagar os salários dos prefeitos, vereadores e
secretários.
Prédio da prefeitura de Martinópole (imagem: reprodução Acontece) |
Em cidades com menos de 20 mil
habitantes, mais de 90% da receita vem de transferências da União e dos
Estados, segundo dados da Firjan.
São 1.872 cidades que dependem do Estado
e da União para bancar esse custo, registra o Estadão com base em levantamento
da Firjan.
Hoje, a situação mais grave está em
cidades pequenas, que não têm capacidade de atrair empresas – o que
significaria mais emprego, renda e arrecadação.
Em
geral, contam com um comércio local precário e, para evitar a impopularidade dos prefeitos,
as prefeituras cobram poucos impostos.
Há cidades em que o IPTU só começou a ser cobrado depois que a crise apertou.
Há cidades em que o IPTU só começou a ser cobrado depois que a crise apertou.
O levantamento da Firjan mostra que, em
média, a receita própria das cidades com população inferior a 20 mil habitantes
é de 9,7% – ou seja mais de 90% da receita vem de transferências públicas.
Em
alguns casos, a receita própria do município é praticamente zero, como
verificado em Mar de Espanha (MG), Olho D’Água do Piauí (PI) e Coronel Ezequiel
(RN).
No
Ceará, Antonina do Norte só gera receita para cobrir 6,55% das despesas.
A falta de autonomia financeira, porém,
não impediu que o Congresso colocasse na pauta de votação a criação de 400
municípios.
![]() |
Vista aérea de Martinópole (Imagem: reprodução Acontece) |
Os municípios cearenses que não possuem receita própria para se
manter, de acordo com Firjan, são: Antonina do Norte, Granjeiro, Umari, Martinópole, Ararendá, Tarrafas, Pres Ferreira,
Itaiçaba, São João do Jaguaribe, Ipaporanga, Potengi, Paramoti, Aratuba,
Palhano, Pacujá, General Sampaio, Jaguaribara, Deputado Irapuan Pinheiro,
Arneiroz, Groaíras e Penaforte.
*Com O Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário