Senador Eduardo Girão apresenta
assinaturas colhidas por apoiadores do Coaf com o ministro Sergio Moro (Foto:
Roque de Sá/Agência Senado)
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A bancada do Ceará no Senado
teve posição divergente na votação da noite desta terça-feira que retirou o
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do ministro Sergio
Moro (Justiça).
Dos três parlamentares cearense, apenas
Tasso Jereissati (PSDB) votou para que o Coaf fosse abrigado no ministério da
Economia, capitaneado por Paulo Guedes, e não na Justiça, com o ex-juiz da Lava
Jato.
O senador Tasso Jereissati
(PSDB-CE) Foto: Roque de Sá/Agência
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Eduardo Girão, do Podemos, foi
favorável a que o órgão ficasse com Moro, conforme estabeleceu a reforma
administrativa do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Em seu voto, Girão lembrou as
manifestações do último domingo, quando apoiadores do pesselista foram às ruas
do País.
“O item 1 (dos protestos) foi o
Coaf no Ministério da Justiça”, disse o senador, que completou: “O item 2 foi o
fim do foro privilegiado e o item 3, a CPI da Lava Toga. Isso foram as vozes
das ruas.”
Cid Gomes (PDT) não participou
da sessão que aprovou a medida provisória 870 e decidiu o destino do Coaf.
Enquanto a discussão se
desenrolava na Casa, com debates acirrados entre base e oposição, o
ex-governador integrava seminário em Sobral, sua cidade natal, no interior do
Ceará.
O tema do encontro no qual o
senador marca presença é o centenário do eclipse solar de 1919. Ocorrido em 29
de maio daquele ano, o fenômeno ajudou a comprovar a validade da Teoria da
Relatividade Geral de Albert Einstein (1879-1955).
Na votação da MP na Câmara há
uma semana, o PDT orientou para que o Coaf ficasse alocado sob a alçada de Guedes.
*Com o Povo/ Política
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