Presidente voltou a sinalizar
ainda a possibilidade de buscar reeleição (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)
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O presidente Jair Bolsonaro
(PSL) declarou na manhã desta segunda-feira, 12, que a partir da próxima semana
irá acabar com os radares móveis existentes no Brasil. Classificando como
“máfia de multa”, ele disse que o dinheiro arrecadado por meio dos “pardais”
vão “para o bolso de alguns poucos”.
“É uma roubalheira, essa
verdadeira indústria da multa que existe no Brasil”, afirmou Bolsonaro durante
evento de duplicação da BR-116, no Rio Grande do Sul.
Os radares são um dos
principais alvos desde o começo de sua gestão. A “Indústria da multa”, como
costuma chamar, seria um empecilho para o motoristas brasileiros. Em abril,
Bolsonaro ordenou o cancelamento da instalação de oito mil radares em rodovias
federais.
Nesta segunda, durante seu
discurso, Bolsonaro afirmou estar “com uma briga na Justiça”, juntamente com o ministro
da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, “para acabar com os radares
móveis do Brasil”.
“Deixar bem claro, não são
apenas palavras. Essa máfia de multa que vai para o bolso de alguns poucos aqui
desta nação. É uma roubalheira, essa verdadeira indústria da multa que existe
no Brasil”, declarou.
Presidente enfatizou que já está com projeto na Câmara dos Deputados para ser votado com intuito de acabar com os radares a partir da próxima semana. “Essa covardia de ficar num ‘descidão’, no final de um ‘retão’, alguém atrás dum mato multar vocês: não existirá mais. Estamos com projeto na Câmara que vai passar por essa bancada maravilhosa que está aqui também”, pontuou.
Presidente enfatizou que já está com projeto na Câmara dos Deputados para ser votado com intuito de acabar com os radares a partir da próxima semana. “Essa covardia de ficar num ‘descidão’, no final de um ‘retão’, alguém atrás dum mato multar vocês: não existirá mais. Estamos com projeto na Câmara que vai passar por essa bancada maravilhosa que está aqui também”, pontuou.
Carteira de habilitação
Além disso, o presidente citou
o projeto que seu governo enviou à Câmara dos Deputados, aumentando a validade
da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco anos para dez anos; e
acabando com a exclusividade dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans)
de escolher qual médico pode conceder atestado de saúde para que os cidadãos
consigam a habilitação.
Bolsonaro também afirmou ter
sugerido que o limite máximo de pontos para que um motorista perca a
habilitação seja aumentado de 20 pontos para 40 pontos. "Porque quando um
motorista profissional perde sua carteira de motorista, na verdade ele está
perdendo a sua carteira de trabalho", defendeu.
Reeleição
No discurso de cerca de dez
minutos, quando ao fundo era possível ouvir pessoas gritando "mito",
Bolsonaro mencionou ainda que pretende, "em 2023", integrar a malha
ferroviária da região Sul com a malha em construção que ligará o porto de
Itaqui, no Maranhão, ao porto de Santos, em São Paulo.
"Não dá pra fazer antes de
2023", afirmou o presidente, sinalizando que buscará a reeleição em 2022.
*Com Agência Estado
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