O presidente Jair Bolsonaro
está saindo da pandemia para a temporada de retomada, comemorando o crescimento
da popularidade e a possível cassação de dois governadores com quem dividiu
palanque e se tornaram desafetos.
Wilson Witzel, governador do
Rio de Janeiro, e o coronel Carlos Moisés, de Santa Catarina, estão com a corda
no pescoço, próximos da perda de mandato. Serão cassados. Witzel, por
corrupção, e Moisés, por improbidade, ao promover atos contra a Constituição do
Estado de Santa Catarina.
A expectativa, em Brasília, era
Bolsonaro perder o mandato. Com a popularidade no fundo do poço, o presidente era
refém do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do presidente do STF, Dias
Tofolli.
Bolsonaro virou o jogo, ao
assumir o comando da saúde na pandemia, parar de falar na cerquinha da saída do
Alvorada, de querer o controle da Polícia Federal e, promovendo a criação do
Auxílio Emergencial. Hoje, a oposição busca uma nova estratégia para segurar
Bolsonaro.
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