Foto:
Divulgação/Instituto Butantan |
A
agência reguladora voltou a dizer que a decisão de paralisar os testes, na
noite da última terça-feira, foi “medida de caráter exclusivamente técnico” e
“levou em consideração os dados que eram de conhecimento até aquele momento”.
Jair
Bolsonaro chegou a comemorar a suspensão dos estudos, falando em “derrota” da
vacina que tem parceria com o Instituto Butantan e o governo de São Paulo. O “evento
adverso grave” que ocorreu em um dos voluntários foi suicídio.
Ao
anunciar a retomada dos estudos, a Anvisa afirmou “o princípio da precaução
prevê a prudência”.
“Após
avaliar os novos dados apresentados pelo patrocinador depois da suspensão do
estudo, a Anvisa entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada
da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso para que
seja definida a possível relação de causalidade entre o evento adverso grave
inesperado e a vacina.”
A
agência disse, ainda, que “uma suspensão não significa necessariamente que o
produto sob investigação não tenha qualidade, segurança ou eficácia”.
“A
suspensão e retomada de estudos clínicos são eventos comuns em pesquisa
clínica.”
Por
fim, a Anvisa afirmou que “assegura mais uma vez o compromisso com a população
brasileira de atestar a qualidade dos dados dos estudos clínicos e a segurança
dos voluntários, conferindo também o máximo de celeridade ao processo”.
(O
Antagonista)
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