José Roberto Nogueira, CEO da
Brisanet (Foto: Divulgação) |
O acréscimo de 436 mil clientes à
base de clientes da Brisanet no terceiro trimestre deste ano fez a receita
líquida da empresa cearense recém listada na bolsa crescer 56%, chegando a R$
190 milhões. A carteira de clientes saltou de 554 mil assinantes para 790 mil,
uma alta de 44%.
No entanto, o lucro líquido de R$
11,2 milhões registrado no terceiro trimestre de 2020 foi revertido e a
Brisanet reportou prejuízo de R$ 6,6 milhões entre julho e setembro deste ano.
O resultado é explicado pelos investimentos em ampliação de rede e ampliação
dos custos operacionais.
Também no terceiro trimestre, o
Ebtida (lucro antes de amortizações como juros e tributos) cresceu 59%,
chegando a R$ 67,2 milhões. Já o índice ajustado fechou em alta de 38%. A
companhia também informou que o tíquete médio da banda larga subiu 3,1%.
Nos últimos 12 meses, a Brisanet
começou a atuar em 16 novos municípios, passando de 94 para 110 cidades do
Nordeste. O número de portas adicionadas à rede, que tem 20 mil quilômetros de
backbone, passou de 1,69 milhão para 2,79 milhões.
A Brisanet arrematou dois lotes
para fornecer a tecnologia de internet 5G no Nordeste e parte do Centro Oeste.
Ao todo, o investimento será de R$ 1,4 bilhão.
IFCE será certificado como Huawei
ASC
A chinesa Huawei e o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) firmam parceria
inédita no Brasil para criação do Huawei Academy Support Center (ASC). A
novidade é uma ampliação da parceria do ICT Academy, programa para capacitação
e certificação de alunos e professores em 5G, Cloud, AI e IoT. Os ASC são organizações
certificadas e autorizadas a facilitar a cooperação entre a Huawei e os
programas ICT Academy locais. Atualmente, existem cinco ASC no mundo: Reino
Unido, Itália, África do Sul, Egito e Paquistão. O IFCE será o sexto Huawei ASC
no mundo e o primeiro no Brasil.
Agro
O PIB do Ceará teve aumento em
volume de 2,1% em 2019, na comparação com o ano anterior. O índice cearense foi
maior do que o nacional, que foi de 1,2%. O Estado atingiu o valor de R$ 163,58
bilhões, o equivalente a 2,2% do PIB brasileiro. No Ceará, a agropecuária
cresceu 9,8%, os serviços registraram crescimento de 1,5%, e a indústria
avançou 1,7% em volume.
3º no Nordeste
Entre 2018 e 2019, o Estado
manteve a sua participação na economia brasileira em 2,2%, ocupando a 12ª
posição relativa nacionalmente. No Nordeste, o Ceará figurava na 3ª posição,
antecedido por Bahia (1ª) e Pernambuco (2ª). 2019 foi o terceiro ano
consecutivo no crescimento de volume do PIB no Brasil, depois da variação de
1,3%, em 2017, e de 1,8%, em 2018.
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