Foto: reprodução/redes sociais |
Com o apoio da Polícia Civil,
foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e de afastamento da função
pública de 180 dias dirigidos ao prefeito, à secretária de Gabinete, ao
secretário de Obras e Infraestrutura e a mais dois servidores que atuavam como
motoristas do chefe do executivo municipal, e contra empresários. A Justiça
também autorizou a quebra dos sigilos bancários e fiscal dos envolvidos para
aprofundar as investigações.
Os mandados foram cumpridos em
Acopiara, Iguatu e Fortaleza. Foram apreendidos documentos, telefones
celulares, computadores, além de uma quantia em dinheiro vivo, de
aproximadamente R$ 12 mil, encontrados na casa de um dos alvos, e munição.
A pedido do MP, o Poder
Judiciário também determinou que a Prefeitura suspendesse o contrato com a
empresa investigada. Há diversas obras com indícios de ilegalidades. O contrato
com a referida empresa teria sido feito a partir da adesão a uma licitação já
em vigor celebrada entre a construtora e a Prefeitura de Mombaça. Esse
procedimento também é conhecido por licitação “carona”, daí o nome da operação.
O MPCE informa que a Prefeitura de Mombaça não é alvo da investigação.
A relação contratual entre a
Prefeitura de Acopiara e a construtora começou em 2019 e segue até hoje. Já
foram transferidos mais de R$ 3.500.000,00 dos cofres públicos para a referida
empresa./ PMCE.
A decisão foi tomada pela desembargadora Silva Soares de Sá
Nóbrega.
“Porquanto, aplico a medida cautelar de afastamento dos
cargos públicos, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, diante dos indícios de
prática de crimes contra a administração pública, dos investigados Antônio
Almeida Neto, Antônia Verbeane de Almeida, Almir Rodrigues do Nascimento,
Francisco Rodrigues do Nascimento e Erick Alves Pianko”.
Documento
Via Ointrigante
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