Ceará Acontece: Com prejuízo de R$ 1,2 milhão, Alchymist Beach Club reabre as portas nesta quarta-feira 13

terça-feira, 12 de junho de 2018

Com prejuízo de R$ 1,2 milhão, Alchymist Beach Club reabre as portas nesta quarta-feira 13


Localizada na Lagoa do Paraíso, a Alchymist Beach Club opera desde 2013 ( Foto: Divulgação )
Com licença de operação suspensa pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) desde o fim de abril, o Alchymist Beach Club, localizado na Lagoa do Paraíso, em Jijoca de Jericoacoara, vai voltar a funcionar após decisão favorável expedida pela Vara da Justiça de Sobral. De acordo com Giorgio Bonelli, diretor do Grupo Bonelli, empresa responsável pelo empreendimento, a casa deve estar limpa e reabastecida até a terça-feira (12) e o funcionamento será restabelecido no dia 13. O prejuízo pelo período inoperante chega a R$ 1,2 milhão, conforme a empresa.

A Semace havia suspendido a licença de operação do empreendimento em abril deste ano, após comprovado que ele se encontra em Área de Preservação Permanente (APP). A decisão é embasada em estudo técnico realizado na APP da lagoa e estabelecida na legislação ambiental. O estudo de delimitação da APP estava previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Grupo Bonelli e pela Semace, publicado no Diário Oficial do Estado de 4 de maio de 2017.

O diretor do Grupo Bonelli, entretanto, diz que a Semace não cumpriu sua parte no TAC. "Houve um entendimento errado por parte da Semace e descumprimento do próprio TAC", diz Giorgio Bonelli. O Termo de Ajustamento de Conduta foi firmado pouco depois de a casa sofrer embargo por parte da Semace, em março do ano passado. Procurada pela reportagem, a Semace, por meio de assessoria, disse "que não ia se pronunciar sobre a declaração do empresário".

De acordo com o TAC firmado pelas partes, o acordo não afastava a responsabilidade das compromitentes por qualquer dano ambiental que viesse a ser verificado "em virtude da instalação ou funcionamento do empreendimento ou de outras intervenções realizadas pelas compromitentes nos terrenos de sua propriedade no entorno da Lagoa do Paraíso".
De acordo com o Grupo Bonelli, a casa emprega 120 pessoas. "Nós não dispensamos os nossos funcionários. Eles são pessoas queridas e a nossa ideia era esperar o retorno. O prejuízo foi muito grande: o financeiro, de R$ 1,2 milhão porque ficamos sem ter a receita, e a publicidade negativa", lamenta Giorgio Bonelli.
Com DN/Regional





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