Luis Eduardo Girão (PROS) e
Tasso Jereissati (PSDB) mostraram a cédula de votação no candidato Davi
Alcolumbre (DEM), eleito presidente do Congresso Nacional. - Fotos: Divulgação
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Ignorando decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF) de que a votação deveria ser secreta, os senadores
cearenses Luis Eduardro Girão (PROS) e Tasso Jereissati (PSDB) declararam
publicamente o voto no senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), eleito por 42 dos 81
senadores, na tarde deste sábado (2). O senador Cid Gomes (PDT) foi o único da
bancada cearense a não divulgar o voto.
Mais cedo, Luis Eduardo Girão
lançou um movimento nas redes sociais chamado #MOSTRAOVOTO, incentivando os
demais colegas do Senado a também revelarem o voto para presidente do Senado.
“Exibirei
meu voto abertamente e tô incentivando aos senadores que eles mostrem o voto e
falem o voto e vou fazer. Se eu for o único a fazer isso, que me cassem, porque
eu vou sair de cabeça erguida e saber que fiz a minha parte”
Girão falou em cassação, porque
o Código de Ética do Regimento Interno do Senado Federal, diz que abrir o voto
pode levar à perda temporária do mandato.
Apesar da possível punição, o
senador cearense e outros divulgaram os votos e pediram a palavra para anunciar
a escolha.
Girão foi um dos que usou o
microfone para anunciar que votaria em Davi Alcolumbre.
Tasso Jereissati também quebrou
o sigilo da votação e mostrou o voto no candidato do Democratas. Apesar de não
ter divulgado a cédula de votação na nova eleição que foi feita após a primeira
ter sido invalidada, a assessoria do senador cearense disse que o voto dele não
mudou.
Ao justificar a escolha por
Davi Alcolumbre, Tasso defendeu a renovação no comando do Congresso.
“Acredito
que a gente vai começar agora um novo momento para reconstruir toda a
credibilidade que o Senado merece e precisa ter por sua história e, principalmente,
pelo papel que ele vai ter no futuro desse País”
Já o senador Cid Gomes (PDT)
foi o único da bancada cearense a não abrir o voto. Nesta sexta-feira (1), no
entanto, o pedetista disse que manifestaria publicamente o voto assim que
escolhesse o seu candidato.
*DN/Política
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