Ceará Acontece: Pelo menos 15 mil testes para Covid-19 foram realizados no sistema penitenciário do Ceará

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Pelo menos 15 mil testes para Covid-19 foram realizados no sistema penitenciário do Ceará

 

Conforme atualização do IntegraSUS às 9h03min de hoje, são 1.164 casos confirmados da doença entre a população privada de liberdade. (Foto: FÁBIO LIMA)

Atualmente, entre as quinze unidades prisionais do Estado, três não estão recebendo visitas devido a casos suspeitos de Covid-19. São elas: Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO 2), Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL 2) e no Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes, as três unidades em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A situação é atualizada semanalmente às quarta-feiras, de acordo a SAP.

Já foram realizados pelo menos 15 mil testes para Covid-19 no sistema penitenciário do Ceará, incluindo presos e servidores. Só na última semana, de 150 presos recém-chegados às unidades, 25 testaram positivo para a doença. As informações foram repassadas pelo secretário da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 14, na sede da SAP, no Meireles.

 Conforme atualização do IntegraSUS às 9h03min de hoje, são 1.164 casos confirmados da doença entre a população privada de liberdade. Há quatro óbitos confirmados e 990 recuperados. Não há presos internados com Covid-19 na rede pública, nem casos graves, conforme o secretário.

Atualmente, entre as quinze unidades prisionais do Estado, três não estão recebendo visitas devido a casos suspeitos de Covid-19. São elas: Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO 2), Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL 2) e no Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes, as três unidades em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A situação é atualizada semanalmente às quarta-feiras, de acordo a SAP.

"Estamos fazendo a testagem na chegada dos presos. Com isso identificamos que a maioria da contaminação é de fora. É importante essa testagem para evitar que eles entrem dentro do sistema penitenciário [infectados]", assinala Mauro Albuquerque. 

De acordo com o titular da SAP, os presos que testam positivo para Covid-19 são encaminhados de imediato para a Enfermaria Máxima de Saúde, onde começam a tratar a doença logo no início. Ele acrescenta que o sistema recebeu uma "população flutuante" de 13 mil pessoas neste ano, que se somam aos 22.600 presos no Estado.

Considerando esse fluxo, o secretário pontua as ações de segurança sanitária implementadas nas visitas aos internos e na própria fiscalização aos presos. "É feito todo protocolo de segurança sanitária: distanciamento das visitas, quantidade das pessoas que entram por vez, tempo, medição de temperatura. Todos os protocolos com maior rigidez têm sido feitos", finaliza. 

O POVO / com informações da repórter Angélica Feitosa

 

 

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