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Houve crescimento na produção
industrial pela segunda vez consecutiva (Foto: Edimar Soares) |
Pela segunda vez consecutiva, a
indústria cearense encerrou o primeiro semestre do ano registrando avanço em
seus indicadores, como produção, expectativa de demanda e compra de
matérias-primas. A informação consta na Sondagem Industrial de junho, realizada
pelo Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará
(Fiec), e publicada ontem. O estudo é realizado mensalmente a partir de dados
da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O indicador de produção, por
exemplo, atingiu 53,5 pontos. Também houve bom desempenho nos índices de
expectativa de demanda (59,1 pontos) e compra de matérias-primas (57,2 pontos).
O estudo é realizado mensalmente a partir de dados da Confederação Nacional da
Indústria (CNI). Na edição de maio, a sondagem havia apontado crescimento nos
principais indicadores industriais.
Conforme a análise de junho,
houve crescimento na produção industrial pela segunda vez consecutiva, assim
como as expectativas do setor para os próximos seis meses também são vistas
como positivas pelos empresários.
“A indústria cearense fechou o
semestre com tendência de crescimento e recuperação em diferentes segmentos,
buscando alternativas de aumento de competitividade e de modernização, com
transformação digital cada vez mais intensa”, analisa o economista e assessor
econômico da Fiec, Lauro Chaves.
Capacidade instalada
Por outro lado, houve recuo no
uso da capacidade instalada efetiva (44,1 pontos), ficando abaixo da usual,
assim como o nível de estoques, que se mantiveram abaixo do planejado,
“sugerindo que a demanda esteve acima do esperado pelos industriais”. O
indicador emprego também caiu para 48,2 pontos.
Apesar disso, a indústria
cearense mantém o otimismo para este segundo semestre, com destaque para
investimentos.
“O setor está mais confiante, mas
é importante reforçar que a perspectiva de crescimento sustentável da indústria
cearense em patamares elevados ficará mais forte a partir de 2023, quando a
economia mundial e brasileira tende a ter nível menor de risco e volatilidade”,
acrescenta Lauro Chaves.
*O Otimista
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