A Enel enfrenta forte insatisfação sobre os serviços prestados na distribuição de energia elétrica. |
A companhia italiana Enel,
controladora da Companhia Energética do Ceará (Coelce), hoje chamada de Enel
Ceará, contratou o banco BTG Pactual para realizar a assessoria com o objetivo
de vender a Coelce. Segundo informações do jornal Valor Econômico, a
expectativa é que a venda da companhia energética seja algo entre R$ 6 e R$ 8
bilhões.
O BTG vai cuidar da venda da
Coelce em si, enquanto o banco norte-americano Morgan Stanley ficará
responsável pelos ativos renováveis do grupo. No fim das contas, o que a Enel
ao se desfazer da Coelce é reduzir o endividamento, dentro do plano de
desinvestimento global de US$ 21,5 bilhões iniciado em 2022. Ano passado, a a
Enel já tinha vendido uma termelétrica em Fortaleza pelo valor de R$ 500
milhões.
Substitutos para a Enel
Ainda não foi definido quem
ficará no lugar da Enel. O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), afirmou
nesta quinta-feira, 9, que existem negociações avançadas para encontrar alguém
apto a assumir a concessão. Ele disse não saber quem são os envolvidos. A
companhia iniciou o processo de prospecção nesta quinta, mesmo dia em que
Elmano deu a declaração.
CPI
A Enel enfrenta forte insatisfação
sobre os serviços prestados na distribuição de energia elétrica. As críticas
chegaram ao parlamento estadual e criou-se um movimento para colher assinaturas
para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o intuito de
investigar a companhia.
Até esta quinta-feira, já haviam
44 assinaturas favoráveis a abertura da CPI, dos 46 deputados estaduais no
Ceará. A CPI será aberta tendo como base um relatório apresentado na Assembleia
Legislativa, produzido pela própria casa, que analisou o contrato de concessão
entre Governo do Ceará e Enel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário